O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quarta-feira (24), o compartilhamento de inquéritos e apurações que tramitam na Corte com a Controladoria-Geral da União (CGU). A CGU solicitou acesso aos documentos pela possibilidade de envolvimento de agentes públicos nos casos investigados
No pedido ao STF, o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, havia dito que o compartilhamento dos dados é “fundamental” para a “adoção das providências cabíveis para a promoção da responsabilização administrativa dos agentes públicos federais envolvidos”.
Estão sendo compartilhados com a Controladoria:
- inquérito sobre as milícias digitais;
- inquérito das fake news;
- suposta interferência na PRF;
- investigação sobre vazamento de dados de operações sigilosas da PF;
- apuração sobre autores intelectuais e instigação aos atos golpistas de 8/1;
- adulteração de cartões de vacina;
- joias da Arábia Saudita;
- e uso indevido de ferramenta da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)
Ao determinar que a CGU mantenha o sigilo das investigações, afirmando que somente poderão ser compartilhadas “mediante prévia autorização desse Juízo”, Moraes reteve dados relativos a diligências em andamento, “cujo sigilo deve ser preservado para fins de efetividade das medidas e das investigações”.