O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (29), após operação da Polícia Federal (PF) que investiga esquema de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que instituições foram “contaminadas” durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“O clima e o ódio semeado durante quatro anos no governo anterior envolveu, contaminou, várias instituições civis e militares e a apuração sobre envolvimento individual em todas as instituições têm que continuar”, declarou.
A PF investiga o vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, que foi alvo de busca e apreensão nesta segunda-feira (29).
Padilha disse também que as investigações devem continuar, não apenas no caso Abin, mas em todos os Órgãos da Administração. O ministro associou às investigações da Agência com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
“Nós não descansaremos enquanto todos aqueles envolvidos com os crimes que antecederam ao dia 8 de janeiro, os crimes preparatórios para o 8 de janeiro [e] o próprio crime do dia 8 de janeiro sejam devidamente apurados, punidos pela irresponsabilidade com a democracia brasileira”, enfatizou Padilha.