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Múcio diz que portaria que amplia acesso à armas deve ser corrigida 

Após repercusão negativa, Múcio diz que decisão foi do Exército - Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro da Defesa, José Múcio afirmou que a portaria 167 que amplia o acesso à armas de uso restrito para policiais militares, bombeiros e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deve ser corrigida.  

Após a repercussão negativa, a medida foi suspensa nessa segunda-feira (29) e segundo o ministro, a norma deve ser repensada.  

“A portaria foi retirada para que se faça alguns esclarecimentos e possíveis correções”, afirmou o ministro ao G1.  

A medida alterada na última semana tem uma abertura maior, diferente da regra vigente durante o governo anterior.  

A divulgação gerou um debate entre ministros do Supremo e José Múcio. Porém, de acordo com o ministro, a iniciativa de suspensão veio do próprio Exército. Uma nota publicada pela instituição afirma que a norma “terá sua entrada em vigor, prevista para 1º de fevereiro,” e a “suspensão pode permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”. 

Confira nota do exército na íntegra:  

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a Portaria 167 – COLOG / CEx, de 22 de janeiro de 2024, que regulamenta a aquisição de armas de fogo e munições por integrantes das Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, terá sua entrada em vigor, prevista para 1º de fevereiro, suspensa a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”. 

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