Após quatro anos de interrupção, o Fundo Amazônia voltou a receber doações internacionais. Segundo dados do governo, o país fechou o ano de 2023 com R$ 726 milhões em doações e está em estágio avançado de negociação para receber outros R$ 3,1 bilhões.
“Em torno de R$ 726 milhões foram contratados ao longo de 2023 e mais R$ 3,1 bilhões foram anunciados por potenciais doadores, muito disso em fase avançada de negociação”, afirmou Tereza Campello, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Criado pelo Governo Federal em 1º de agosto de 2008, por meio de decreto, o fundo é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e tem por finalidade captar e aplicar recursos não reembolsáveis em “ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal”.
Durante a COP28, realizada em dezembro passado, a Noruega anunciou doação no valor de R$ 245 milhões. O país nórdico tinha suspendido seus repasses desde 2018.
“Vamos se honestos. Nós deixamos alguns anos difíceis para trás, com uma pausa no pagamento do Fundo Amazônia desde 2018. Agora, como reconhecimento de resultados das fortes ambições do Brasil, estou muito feliz de anunciar que nós vamos recomeçar”, afirmou, na ocasião, o ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Andreas Bjelland Eriksen.