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Em entrevista, Alckmin fala sobre indústria e reoneração

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, durante entrevista no programa, Bom Dia, Ministro. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (70, o ministro vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), participou do programa “Bom dia, ministro” e falou sobre o desenvolvimento da indústria brasileira e sobre a economia do país.

Alckmin ressaltou que a agroindústria brasileira vai acelerar neste ano de 2024. Segundo ele, o Brasil possui vantagem no setor de produção.

“Se somos muito competitivos na agricultura, temos uma vantagem competitiva, vai ter crescimento grande na agroindústria. Um dos exemplos é o biocombustível, que vai abrir uma oportunidade enorme de novas fábricas, aliás, já estão sendo inauguradas”.

O ministro ainda citou o mercado de carbono e o programa Brasil Mais Produtivo, que busca estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico.

“O Brasil passa a ser um grande protagonista, em que abre uma possibilidade de investimento muito grande. Vai ter um mercado regulado de carbono. Se uma indústria emite mais do que o estabelecido pela regra, ela vai ter que ficar mais cara, vai ter que comprar crédito de carbono”, disse o vice-presidente.

Sobre a economia, o ministro do Desenvolvimento, Indústria falou sobre a importância do governo buscar o déficit zero para ter queda dos juros no Brasil.

“Nós precisamos baixar os juros. Está caindo; a cada reunião do Copom está caindo 0,5 ponto. E a questão do déficit zero é importante para cair os juros”, disse.

Alckmin falou também sobre a reoneração da folha de pagamento, que vem sendo motivo de embate entre o Legislativo e o governo federal. Alckmin defendeu que a veto do governo foi visando o déficit zero.

O ministro falou sobre a importância do diálogo para as negociações sobre a MP, que está prevista para após o feriado de carnaval.

“A preocupação do [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad, de não fazer déficit, está, portanto, correta. Eram 17 setores, mas incluíram os municípios. Então dobrou o custo de R$ 9 bilhões para R$ 18 bilhões. É uma questão de constitucionalidade. Para abrir mão de R$ 9 bilhões, tem de informar o que será cortado ou que imposto será aumentado. A preocupação é fiscal e jurídica”, disse.

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