A Polícia Federal (PF) afirmou que existem indícios de que o Partido Liberal (PL) esteja envolvido na elaboração de uma minuta que previa um golpe de Estado no País em 2022.
Na prática, o objetivo do PL era impedir a posse do atual presidente, Luiz Inácio Lula da silva (PT), restringir o poder judiciário e manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como chefe de estado.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi preso nesta quinta-feira (8) por porte ilegal de arma e uma pepita de ouro.
As informações estão no parecer enviado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao relator da ação no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes que autorizou a operação Tempus Veritatis, realizada pela Polícia Federal.
“A autoridade policial aponta a existência de indícios de envolvimento do Partido Liberal, por meio de seu representante máximo, Valdemar Costa Neto, no esquema que apura, a justificar a busca e a apreensão e a decretação de medidas cautelares por que se bate”, afirmou Gonet no documento.
Segundo o documento, os investigados pela PF usaram a casa do Comitê de Campanha do PL para ajustar a minuta do golpe apresentada no dia 7 de dezembro de 2022.
“Verificou-se que investigados se teriam valido da estrutura da residência do Comitê de Campanha da agremiação política presidida pelo Sr. Costa Neto, para realizar ajustes na minuta de ato de cunho golpista, que seria apresentada no dia seguinte, 7/12/2022” concluiu o procurador-geral.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi preso nesta quinta (8) por porte ilegal de arma e uma pepita de ouro.