Armazenamento irregular, falta de medicamento e problemas de gestão de estoque foram algumas das irregularidades encontradas pela auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste de Roraima.
A CGU apurou dados de 2020 a 2023. A DSEI atende 52 mil indígenas das etnias Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Taurepang, Sapará e Wai-Wai, em 11 municípios do estado.
Segundo dados da CGU, a relação entre o número de pessoas e os recursos direcionados à região entre 2021 e 2022 somam o montante de aproximadamente R$ 70 milhões em despesas, justificadas com pessoal, contratos e repasses.
De acordo com o Ministério da Saúde, os dados devem ser avaliados.
“A pasta reforça que trabalha desde o início da gestão na reestruturação da saúde indígena, retomando as políticas de saúde e de cuidado após a desassistência e abandono que causaram graves danos à saúde desta população nos últimos anos”.
Segundo o G1, ao analisar uma licitação para compra de medicamento em 2021, os auditores encontraram erros nos estudos preliminares que definiam o número de remédios que deveriam ser adquiridos.
Segundo os auditores, o estudo “não refletiu o quantitativo real de medicamentos necessários para suprir a demanda da população indígena”.