O senador, Márcio Bittar (União Brasil-AC) questionou em suas redes sociais a possibilidade de chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de genocida. Após dados sobre a morte de 363 índios da etnia Yanomani durante o primeiro ano do governo de Lula.  

Bittar fez uma comparação entre o último ano de governo de Jair Bolsonaro (PL) e o primeiro ano de Lula.

“Quando morriam infelizmente dezenas de yanomamis o culpado era o Bolsonaro, chamado de genocida. (..) Agora no governo do presidente Lula, no ano passado morreram mais yanomamis do que no último ano do governo Bolsonaro.”  

“E agora, já pode chamar o atual presidente de genocida?”  

Ciro Nogueira também expressou sua indignação com as mortes que ocorreram durante o 1° ano do terceiro mandato de Lula em sua conta no “X”:  

“No mundo das narrativas, o governo Bolsonaro praticava “genocídio” contra os yanomamis. Só se falava nisso. No mundo da REALIDADE, o nº de mortes de yanomamis AUMENTOU com Lula. E todos passam pano e nada falam. Nada é mais forte que a verdade”. 

Número de mortes 

Cerca de 363 mortes de índios Yanomamis foram registradas pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) em 2023, o dado foi divulgado pelo Poder 360. No ano anterior quando Jair Bolsonaro governava o país, o número divulgado foi de 343 mortos.  

Segundo a Secretaria, os dados de 2023 são preliminares, e continuam sendo investigados, além disso a SESAI afirmou que os números de 2022 e dos anos anteriores estão subnotificados.