O senador Márcio Bittar (União-AC) falou ao Portal Norte sobre o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia e defendeu que sejam anistiados os condenados pelos atos do dia 8 de janeiro, tendo em vista que “guerrilheiros” armados já foram anistiados e puderam ter carreira de destaque na política.
“O Brasil anistiou guerrilheiro, gente que matou pessoas. A equerda tinha o justiçamento, que era matar aqueles que entendiam que mudaram de lado, que tinham traído a causa. Eles foram perdoados: quem pegou em arma, quem foi para a guerrilha urbana ou rural foram perdoados”, explicou Bittar.
‘A Dilma foi presidente do Brasil porque foi anistiada’, enfatizou.
Além disso, a proposição restaura os direitos políticos dos cidadãos declarados inelegíveis pelos atos relacionados às Eleições de 2022. Bittar disse que o projeto, de sua autoria, será prioridade de debate em 2024.
“Nós vamos analisar ao longo do ano se é melhor uma PEC ou um Projeto de Lei (PL). Eu já apresentei a PEC e em menos de 24 horas eu consegui 29 assinaturas”, disse o senador.
“Essa anistia é fundamental para repacificar o país e também envolve os políticos que tiveram problemas nas eleições de 2022. E aí, tem o Bolsonaro”, declarou Bittar argumentando que o ex-presidente está sendo perseguido.
“É com o objetivo de resguardar esses direitos que apresentamos esta proposta de emenda à Constituição, a fim de colocar um fim à perseguição que vem sendo perpetrada contra inúmeros cidadãos brasileiros, sejam políticos ou não, por conta de suas opiniões e posicionamentos ideológicos, diz trecho da Proposta nº 70/2023.
Ato pró-Bolsonaro
Bittar participou do ato realizado neste domingo (25) em São Paulo.
No evento, o ex-presidente Bolsonaro também defendeu anistia para os condenados por participação nos atos de 8 de janeiro, em Brasília.
“Anistia aos pobres coitados que estão presos em Brasília. Não queremos queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos.Precisamos de um projeto de anistia para que seja eito justiça em nosso Brasil e quem, por ventura depredou o patrimônio, que pague”, disse Bolsonaro.