O senador Plínio Valério (PSDB-AM) denunciou nesta terça-feira (5), durante discurso em Plenário, a Fundação Norte-Americana Gordon and Betty Moore Foudation de sabotar obras de recuperação da BR-319.
Segundo Plínio, o bilionário fundo americano destinou milhões para Organizações, como o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o objetivo de impedir o asfaltamento e manutenção da única rodovia que liga estados da Amazônia ao resto do país.
Além disso, o senador disse que a Fundação interfere na autonomia política nacional destinando milhões, também, para financiar produção de dossiês falsos, realização de cursos para a cooptação de brasileiros e investimento em mídias tradicionais para criar narrativas mentirosas contra interesses do país.
Plínio ressaltou que “as ONGs, beneficiárias desses US$11,3 milhões da Gordon and Betty Moore Foundation, definem seu papel como formar agentes ambientais, capacitando-os a elaborar protocolos, que depois são aceitos pela Funai, pelo ICMBio e pelo Ibama, tudo mancomunado, tudo no conluio nessa elaboração, nesse sentimento, nessa ligação promíscua”.
O parlamentar denuncia ainda que a Fundação é custeada pela Intel, segundo maior fabricante de chips semicondutores e também inventora dos microprocessadores utilizados na maioria dos computadores pessoais.
“Em consequência, essa Intel, essa fundação, que financia esses observatórios para monitorar a BR-319, tornou-se fornecedora básica de empresas como Apple, Lenovo, HP e Dell. Seu valor de mercado hoje supera US$120 bilhões, e o lucro da Intel, chegou a US$20 bilhões, em 2021”, explica o senador.
“Para construir seus produtos , a começar pelos chips, a Intel precisa de silício, é claro, mas também de dezenas de outras matérias-primas, como o lítio, o gálio e o germânio. E a Amazônia, com suas riquezas minerais, constitui uma das suas principais reservas. Então, dificultar o acesso dos brasileiros a elas vira prioridade para essa gente hipócrita”, avalia Plínio.