O ex-servidor do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Thales Sampaio, prestou depoimento nesta quarta-feira (6) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga responsabilização da Braskem nos afundamentos nos bairros de Maceió (AL).
Segundo ele, a equipe além de reduzida, não tinha as condições necessárias para explorar o solo da área. Thales Sampaio também afirmou que a Braskem insistia em negar qualquer responsabilidade em relação aos danos causados.
Ainda sobre a equipe reduzida, o depoente falou sobre a necessidade de que houvesse mais pessoas no local da exploração. Além disso, ele disse que nos contatos com a ANM, a Braskem argumentou que havia uma estrutura rochosa que evitaria o afundamento. Mas a empresa não se atentou a falha no local.
“A sensação que eu tinha é que eles não tinham visto o que estava acontecendo”.
Durante a sessão, os membros da CPI aprovaram 29 requerimentos. Entre os novos convocados para depor estão integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem e ocupantes de cargos de chefia da ANM.
A CPI esperava ouvir também, nesta quarta-feira, o depoimento do diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira. Em vista de uma viagem, a oitiva foi adiada.