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Dorinaldo Malafaia defende criminalizar fake news sobre vacinação

A Frente Parlamentar em Defesa da Vacina se reuniu com o comitê do governo de combate à desinformação - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), defendeu mais envolvimento do Congresso no enfrentamento às fake news sobre vacina. O posicionamento do parlamentar se deu na reunião da Frente com integrantes do comitê do governo federal de enfrentamento à desinformação, realizada nesta quinta-feira (14).

Para o deputado, a disseminação de informação falsa na área da saúde é crime. “Isso nós precisamos pautar. Nós queremos que o Parlamento brasileiro possa fazer o debate no sentido de conscientizar que as vacinas são seguras”, ressaltou.

Segundo Dorinaldo Malafaia, o negacionismo faz vítimas fatais. “Esse negacionismo em torno das vacinas tem representado concretamente a morte de crianças”, lamentou o deputado.

O parlamentar pretende se reunir com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para alinhar ações mais efetivas em parceria com o ministério no combate à desinformação acerca do Programa Nacional de Imunização.

Comitê

João Brant, coordenador do comitê de enfrentamento à desinformação e também secretário de Políticas Digitais na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, explica que o comitê atua em diversas frentes: comunicação, monitoramento, investigação e capacitação de agentes. 

Entre as ações está o estabelecimento de diálogo com influenciadores digitais, parceria com as redes sociais para aumentar o impacto da informação pró-vacina e a capacitação de 400 mil profissionais de saúde no tema do combate à desinformação. Outra medida, por meio da atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça, é a responsabilização de quem disseminar informação falsa sobre vacina.

Também fazem parte do comitê do governo representantes do Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério da Saúde e da Secretaria de Comunicação da Presidência.

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