O setor de seguros está articulando com o governo federal a a criação de um fundo obrigatório para auxiliar famílias residentes de áreas que sofrem com desastres, como fortes chuvas. A ideia é enviar a proposta por meio de projeto de lei.
Os diálogos acerca da pauta estão sendo feitos junto ao ministro da Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. A proposta está sob análise da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Segundo as informações do Poder 360, o diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), Esteves Colnago afirma que o governo recebeu o tema de maneira positiva.
Entretanto, há uma divergência tendo em vista a possibilidade de um aumento na conta de luz. O diretor da CNseg explica que o objetivo inicial não seria reconstruir toda a infraestrutura dos municípios.
A proposta prevê que o pagamento às famílias atingidas seria de R$ 15.000 por moradia, em caso de não haver mortes. Se houverem vítimas, o valor destinado será de R$ 20.000.
Quanto a conta de luz, terá cobrança de R$ 2 a R$ 3. Além disso, terão direito ao seguro-catástrofe aqueles que tiveram suas residências atingidas pela chamada “mancha de água” e identificadas pela Defesa Civil.
Segundo Colnago, o auxílio seria inválido apenas para pessoas intimadas a deixarem determinado local pela Defesa Civil, devido a probabilidade de risco. Ainda sobre a alteração na conta de luz, pessoas beneficiadas por programas como o Bolsa Família, não precisam pagar a taxa mensal na despesa.