O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste sábado (6) com sindicatos e representantes de movimentos sociais, na Graja do Torto, em Brasília.

A reunião foi solicitada pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, para ouvir as demandas dos setores.

Segundo Macêdo, o encontro foi o primeiro de vários que devem acontecer futuramente.

“O presidente ficou muito feliz com a reunião, ouviu pacientemente todos os diagnósticos. E fez um diálogo também a partir da provocação das pessoas, está muito bem, muito tranquilo, sabe o que tem que ser feito, sabe do que está sendo feito no país. Ele está muito tranquilo do que está sendo feito no Brasil e do que temos que fazer mais ainda. Temos mais de três anos para concluir os compromissos que o presidente tem com o povo brasileiro, que assumiu nas urnas”, destacou Macêdo.

Participaram da reunião, entre outros, representantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros (FUB), além das confederações nacionais que representam bancários e metalúrgicos.

O presidente Lula postou no X uma foto do encontro:

Petrobras

De acordo com o Planalto, foram tratados assuntos sobre transição ecológica e formas de investimentos em energia no país.

“Tratou-se da necessidade de fortalecer o conteúdo nacional, discutir o papel social da Petrobras, os investimentos do fundo da empresa, de que é importante ter um alcance para a sociedade brasileira, mas não foi tratado nada em relação a mudanças na Petrobras ou conflitos [lá]”, disse Macêdo.

Religião

Macêdo informou que foi debatido a importância das políticas públicas direcionadas às vítimas de violência, principalmente, nas periferias das grandes cidades brasileiras.

“Há uma concordância de que o Estado é laico e que não deve legalmente, nem eticamente, se apropriar de nenhum tipo de religião, mas que possa atender essas comunidades e a esses temas que afligem essas pessoas, como as crianças fora da escola”.

Abril Vernelho

“O Abril Vermelho acontece todos os anos. E não foi tratado esse assunto do Abril Vermelho Obviamente que foram dadas sugestões em relação às políticas públicas para o campo”, explicou o ministro Macêdo.