Durante a reunião na CCJ, representantes do governo detalharam as ações que estão sendo tomadas para prevenir a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Ontem, quarta-feira (10), deputados da Comissão de Segurança Pública debateram sobre as denúncias de exploração sexual infantil na Ilha de Marajó, no Pará.

As ações foram apresentadas pela secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira, que destacou:

  • Investimento na formação de conselheiros tutelares;
  • Instalação de centros de atendimento;
  • Fornecimento de lanchas para o transporte de crianças e adolescentes, que devem ser entregues em maio;

Rita ressaltou que o enfrentamento da exploração sexual só será efetivo se houver melhoria dos indicadores socioeconômicos do Marajó, onde os municípios apresentam um dos menores índices de desenvolvimento humano do País.

Ilha de Marajó

As denúncias ganharam força após a cantora Aymeê denunciar a exploração sexual infantil e o tráfico de crianças na Ilha de Marajó durante uma apresentação musical.

Após a apresentação, Aymeê fez revelações perturbadoras sobre a realidade em Marajó, incluindo tráfico de órgãos e prostituição infantil.

As redes sociais repercutiram a canção, trazendo à tona as sérias acusações feitas pela cantora.

Com registro de denúncias desde 2006, a exploração de crianças em Marajó já foi alvo de CPIs no Congresso Nacional em 2008, 2012 e 2014.

 A Ilha de Marajó fica localizada no Pará, aproximadamente 139 km de distância da capital Belém.