O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) deve ser votado pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira (23). A decisão foi um acordo entre a Casa e o Governo Federal para manter a pauta econômica em andamento.

O Ministério da Fazenda manteve a redução de empresas beneficiadas, de 44 para 12. A relatora do PL, deputada Renata Abreu (Podemos-SP) se opôs ao pedido da Pasta por considerar uma medida drástica. 

“A manutenção dos benefícios fiscais mostra-se essencial, para garantir a recuperação do setor de eventos e as externalidades positivas do Perse,” disse a relatora.

Foram excluídos do PERSE, empresas de eventos como: Bufê, filmagem publicitária, festas e eventos, aluguel de palco, coberturas e estruturas para eventos, fretamento de ônibus e transporte aquático de passageiros, agências de viagens, além de museus, zoológicos e parques nacionais.  

Quem continua sendo beneficiado?  

  • Restaurantes;  
  • Bares; 
  • Casas de festas; 
  • Organização de feira e congressos;  
  • Produções musicais, teatrais e de dança; 
  • Circos;  
  • Hotéis; 
  • Sonorização e iluminação; e  
  • Artes Cênicas.  

Confira o texto do Projeto de Lei  

O programa deve gerar um impacto de R$ 5 bilhões anuais, elevando os custos das isenções fiscais para R$ 15 bilhões até 2026.

O Projeto foi sancionado em março de 2021 no governo de Jair Bolsonaro com vetos. O Congresso derrubou em 2022.

No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), editou uma medida próvisória para extinguir o programa e a desoneração de 17 setores da economia. Mas voltou atrás após insatisfação do Congresso.