O Senador Plínio Valério (PSDB-AM) critica anúncios que estão sendo veiculados na mídia com o objetivo de convencer os brasileiros sobre o trabalho das Organizações Não-Governamentais ONGs e sua importância na sociedade.
O parlamentar esclareceu que existem ONGs que são boas e merecem o elogio de toda a sociedade, mas no caso das más ONGs, que lucram com a miséria de indígenas, ribeirinhos e povos da floresta, como revelamos na CPI das ONGs, trata-se de propaganda enganosa.
“Trata-se de uma campanha enganosa, o que é regra nas ONGs ambientalistas, que dizem pertencer ao ‘império do bem’. Não acreditem nisso. Eles não têm nada de bem. Pode até ser do império que eles criaram, mas não é nada de bom, e nada de bom para todos nós. Eu não suporto, eu não tolero e não vou tolerar. É a riqueza crescendo em nome e fazendo uso da pobreza”, criticou Plínio.
O que a campanha mostra , segundo Plínio, não reflete o que os indígenas relataram aos senadores na CPI, nem o que observaram durante as diligências em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas; na Reserva Chico Mendes, no Acre; e na região de Apyterewa, no Pará.
“Na Amazônia, há, de fato, muitas ONGs que fazem acontecer, mas para benefício próprio. Por exemplo, o Instituto Socioambiental, conhecido por indígenas da Região do Alto Solimões como Isa (Índio Sendo Assaltado), fechou o ano de 2022 com um orçamento de quase R$70 milhões , segundo o seu diretor, Márcio Santilli, em depoimento à CPI , que reconheceu isso. Desse valor 84% são provenientes de doações estrangeiras e 16% de doadores nacionais” relatou Plínio.
Outra ONG que recebeu críticas de Plínio Valério é a Fundação Amazônia Sustentável (FAS). O parlamentar cita que a organização arrecadou mais de R$ 400 milhões em seus 15 anos de atuação, e a chama de hipócrita.
“Enquanto eles ganham dinheiro, enriquecem à custa da pobreza do meu povo, eu não posso estar toda semana deixando de falar desses hipócritas”, disse Plínio.