Na reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, os representantes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) falaram sobre as ações da confederação para combater a manipulação de resultados no futebol.
A reunião foi presidida pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O senador Romário (PL-RJ) também participou da reunião de forma virtual. Os senadores questionaram as da CBF.
O diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar, reconheceu que o crescimento das apostas e manipulação de resultados traz sérias consequências para o esporte no Brasil. Segundo ele, o governo brasileiro e a CBF tem atuado para combater a manipulação de resultados. “Somos referência no combate a manipulação de resultados”.
Eduardo Gussem, oficial de integridade da CBF, destacou a responsabilidade das autoridades públicas quanto as investigações sobre manipulação de resultados.
Gussem foi questionado pelos senadores sobre o que a CBF faria em relação às denúncias feitas por John Textor, CEO do Botafogo. Em resposta, ele afirmou que a CBF está pronta para receber um documento formal com as provas da acusação.
O vice-presidente da CPI, senador Eduardo Girão (Novo-CE), declarou que está “assustado” com o que vem acontecido com o futebol. “O Brasil é campeão mundial em denúncias de manipulação de resultados, disse o senador.
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas foi criada por um requerimento do senador Romário (PL-RJ), que é o relator do caso e praticou de forma remota.
As próximas três reuniões da CPI serão em 13, 14 e 16 de maio. Neste último dia, os senadores devem ouvir Hélio Santos Menezes Junior, diretor de governança e conformidade da CBF, que não pôde comparecer na reunião desta segunda-feira.