O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) precisou vir a público para esclarecer que é falsa a informação de que doações populares ao Rio Grande do Sul estariam sendo reembaladas e enviadas com a logomarca do Governo Federal.

A pasta informa que destinou R$ 8,4 milhões de seu orçamento para a compra de 52 mil cestas de alimentos. Os produtos já estão sendo entregues às unidades de cozinhas solidárias e cozinhas emergenciais, que estão fornecendo refeições a milhares de desabrigados e desalojados.

No último dia 8, o Governo Federal acionou a Polícia Federal (PF) e a Advocacia Geral da União (AGU) para investigar e responsabilizar pessoas que propagam fake news sobre a catástrofe no Rio Grande do Sul.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, manifestou sua indignação. “Eu estou indignado mesmo. Acho que é uma sacanagem. Tem gente trabalhando 24 horas por dia, quatro dias sem dormir. As pessoas colocando a vida em risco para salvar as pessoas. Enquanto isso, há uma indústria de fake news alimentada por parlamentares, por influencers, por pessoas que se dedicam a atrapalhar o esforço que está sendo feito para salvar vidas”, afirmou.

Cestas Básicas

Para o abastecimento no Rio Grande do Sul, no contexto das enchentes, a aquisição das cestas é realizada em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que é responsável pela logística de distribuição dos alimentos até as cozinhas emergenciais e prefeituras dos municípios atingidos.

Mais 45 mil cestas estão sendo compradas para garantir, ainda nos próximos dias, as necessidades básicas da população afetada pelas enchentes. Ao todo, serão enviadas 97 mil cestas ao estado.

Cada cesta entregue pelo MDS soma 21,5 kg de alimentos, e é composta de dez itens: arroz (10 kg), feijão carioca (3 kg), leite em pó integral instantâneo (2 kg), óleo de soja (900 ml), farinha de trigo (1 kg) ou farinha de mandioca (1 kg), macarrão espaguete comum (1 kg), fubá de milho (1 kg), açúcar cristal (1 kg), sardinha em óleo comestível (500 g) e sal refinado e iodado (1 kg).

Tanto as cozinhas emergenciais e cozinhas solidárias quanto as prefeituras de municípios em situação de calamidade pública têm solicitado cestas de alimentos pelo e-mail: [email protected].