Em meio ao desastre causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva vem articulando formas de enviar recursos ao estado.
Até o momento, o balanço mais recente do governo do RS afirma que foram registradas 149 mortes causadas pelas enchentes e enxurradas. Outras 112 pessoas estão desaparecidas, e 537.380 ficaram desalojadas.
Nesta quarta-feira (15), Lula volta ao Rio Grande do Sul pela terceira vez desde o início da tragédia.
Suspensão da dívida de R$ 98 bilhões
Na segunda-feira (13/5), o presidente Lula, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul no valor de R$ 98 bilhões. Portanto, o governo vai suspender o pagamento da dívida por três anos.
Na reunião, Haddad anunciou que R$ 11 bilhões do pagamento da dívida foi suspenso e mais R$ 12 bilhões em juros renunciados pelo governo federal. Esses bilhões vão ser usados para a reconstrução do estado quando o nível da água abaixar, afirma o governo do Rio Grande do Sul.
Haddad destacou que, soma da suspensão da dívida e os investimentos diretos do governo, o aporte federal em socorro ao Rio Grande do Sul já totaliza R$ 23 bilhões.
Auxílio Emergencial de R$ 5 mil
Ainda nesta semana, Lula deve anunciar uma medida direta para auxiliar as vítimas das enchentes no RS. Inicialmente, o auxílio vai custar 500 milhões de reais aos cofres públicos.
O governo pagará R$ 5,1 mil para as famílias desabrigadas atingidas pelas enchentes. Contudo, o governo ainda não informou se pagará o auxílio em parcela única nem quantas famílias beneficiará.
Medida provisória de R$ 12,2 bilhões
Lula também já editou uma medida provisória que libera R$ 12,2 bilhões para ações emergenciais no Rio Grande do Sul.
O governo vai dividir o valor total entre o Programa Emergencial de Acesso a Crédito e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Assim, o governo destinará R$ 450 milhões para pequenas e médias empresas afetadas.