Na noite de quinta-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, libertou o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro.
O ex-assessor é suspeito de monitorar o ministro do STF, repassando as informações ao “gabinete do ódio”.
A Polícia Federal prendeu Câmara no dia 8 de fevereiro durante a operação Tempus Veritatis.
Entre os investigados na operação estão o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Walter Souza Braga Netto ex- ministro da Casa Civil e o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliviera, ex- ministro da Defesa.
Medidas cautelares
Com tornozeleira eletrônica, o coronel está proibido de sair do Distrito Federal, e precisa comparecer semanalmente em juízo. O ministro também proibiu o contato de Câmara com outros investigados na operação como .
O ministro aceitou o pedido de soltura da Procuradoria Geral da República (PGR) e definiu outras medidas cautelares para o suspeito.