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Rio Grande do Sul investiga mais de 800 casos de leptospirose

A leptospirose é uma ameaça constante em situação de enchentes e inundações - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Mais de oitocentas amostras de casos suspeitos de leptospirose estão sob a análise do Laboratório Central (Lacen) do Rio Grande do Sul. A Secretaria de Saúde do estado informou que acompanha o aumento de casos suspeitos.

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira. Esta doença pode afetar tanto humanos quanto animais. A transmitição se dá principalmente através do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados, especialmente roedores.

De acordo com a secretaria, o Lacen dispõe de dois testes para o diagnóstico da leptospirose: o teste de biologia molecular, conhecido como RT-PCR, e o teste diagnóstico sorológico.

O RT-PCR detecta a bactéria presente no organismo do paciente e é indicado para a análise de amostras coletadas nos primeiros dias de sintomas. Por esse método analisam-se amostras de pacientes com até sete dias de sintomas.

Já o diagnóstico sorológico detecta o anticorpo produzido pelo organismo do paciente em resposta à infecção causada pela bactéria Leptospira. Indicado-se o exame para a análise de amostras de pacientes que apresentam sintomas há sete dias ou mais.

Os exames estão disponíveis para todos os pacientes considerados suspeitos e expostos às enchentes. O laboratório recebe amostras das 7h às 19h.

Números

Até a última quinta-feira (23), o Rio Grande do Sul registrava 1.072 notificações de leptospirose e 54 casos confirmados, além de quatro mortes confirmadas para a doença e outros quatro óbitos em investigação.

* Com informações da Agência Brasil

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