A defesa do deputado Chiquinho Brazão pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a delação do ex-policial militar, Ronnie Lessa seja desconsiderada. Sobre Lessa, o mesmo é réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco do PSOL e do motorista Anderson Barros.
No depoimento, Ronnie Lessa apontou Chiquinho Brazão e seu irmão Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como mandantes do crime.
Defesa de Brazão nega envolvimento
Segundo a defesa, “não há provas ou quaisquer elementos” que sustentem os fatos narrados por Lessa à Polícia Federal. Além disso, a falta de provas no caso estaria atrapalhando o encaminhamento eficiente de uma denúncia.
Confissão
Em seu depoimento, Lessa confessou a culpa pela morte de Marielle Fanco e do motorista Anderson Barros. Segundo ele, os irmãos Brazão ofereceram em troca do serviço um loteamento clandestino na Zona Oeste do Rio avaliado em R$ 100 milhões.
Além disso, Lessa confessou que teve 3 encontros com os mandantes, que combinaram o esquema e prometeram o lote em troca da morte da vereadora.
Brazão detido
Ainda no dia 24 de março, a PF prendeu os irmãos Brazão juntamente com o delgado Rivaldo Barbosa, ambos sob suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson.