O Exército afastou militares após um falso alarme de evacuação no Rio Grande do Sul. O alarme surgiu após a divulgação de uma informação falsa de que dique havia rompido em Canoas.
Os soldados orientaram moradores a deixarem suas casas imediatamente por conta do suposto rompimento do dique, o que inundaria a região. A prefeitura de Canoas negou a informação de rompimento e a Força admitiu o erro.
“Militares que atuavam no Bairro Mathias Velho, souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco. O Exército Brasileiro esclarece que tal situação decorreu de um grave erro de procedimento”, disse, em nota, a Força, que pediu “sinceras desculpas pelo ocorrido”.
Instauraram uma investigação para apurar de onde chegou a informação falsa e por qual razão os militares a divulgaram sem checá-la.
Leia na íntegra a nota:
“A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, Grande Unidade subordinada à 5ª Divisão, informa que, na noite de domingo, 26 de maio de 2024, por volta das 18 horas, foi notificada de um incidente envolvendo tropas que integram a Operação Taquari 2 em apoio às ações de ajuda humanitária no município de Canoas.
Militares que atuavam no Bairro Mathias Velho, souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco. A Força esclarece que tal situação decorreu de um grave erro de procedimento. Medidas administrativas foram adotadas para apurar rigorosamente os fatos. Os militares diretamente envolvidos foram afastados de suas atividades durante o processo de investigação.
A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada reitera seu compromisso com a população afetada pela catástrofe ambiental, em especial com os moradores de Canoas-RS e manifesta sua solidariedade a todos os moradores que foram erroneamente informados e pede sinceras desculpas pelo ocorrido”.
Exército
A Força tem empregado viaturas, aeronaves e drones na busca ativa de pessoas e animais isolados nas áreas alagadas em todo o RS. Eles coordenam essas ações com as demais Forças Armadas, órgãos de segurança pública e voluntários para apoiar a população gaúcha.