O Ministério da Saúde incinerou 6,4 milhões de doses de vacinas da Covid-19 que venceram. O descarte representa R$ 227 milhões aos cofres públicos.

O Ministério informou que realizou “uma série de ações estratégicas com o compromisso de minimizar as perdas de estoques de insumos” e atribuiu a responsabilidade da perda ao governo Bolsonaro.

Além das vacinas, lotes de imunoglobulina anti-hepatite B e de meningocócica, contra a meningite, avaliados em cerca de R$ 16 milhões cada, também foram descartados.

Segundo ele, o estoque desorganizado deixado pelo governo anterior fez com que o Ministério da Saúde descartasse os materiais.

No entanto, mesmo com o descarte, o ministério ainda planeja comprar 70 milhões de doses do imunizante contra Covid-19 em 2024.

“Neste ano, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação periódica (dose de reforço anual ou semestral, de acordo com cada público) deve ser ofertada ao grupo de maior risco e vulnerabilidade, como gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, imunocomprometidos e idosos com 60 anos ou mais”, disse a pasta.

Vacina Covid-19

O ministério ainda planeja comprar 70 milhões de doses do imunizante contra Covid-19 em 2024.

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses, representando a primeira remessa da aquisição do imunizante contra Covid-19 atualizada com a variante. No entanto, já estão em processo de distribuição aos estados, conforme o agendamento junto a operadora logística.

Muitos estados já começaram a aplicar o imunizante. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 09 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.