Uma mulher de 74 anos morreu em um hospital da rede pública do Distrito Federal na sexta-feira (31). Após a morte, familiares identificaram a ausência de um rim da idosa depois da autópsia.
Emídia Nunes Chavante Oliveira deu entrada no hospital com enjoo, tontura, dores na barriga e nas costas. Ela foi internada após 3 dias após procurar atendimento médico.
O exame de tomografia que mostrou a imagem dos dois rins e acúmulo de líquido no abdome e na pelve.
No mesmo dia da internação, Emídia sofreu duas paradas cardíacas e morreu no hospital. Os médicos tentaram reanimar a idosa com ventilação mecânica por 28 minutos, mas sem sucesso.
Família denuncia sumiço de rim da mulher
Após a morte da idosa, os familiares afirmaram que não puderam ver o corpo da Emídia e que houve resistência para o pedido de autópsia.
A família insistiu para que realizassem o exame de autópsia no dia 2 de abril. O exame apontou a ausência de um rim. A idosa não era doadora de órgãos.
Para a família, o registro também levantou dúvidas sobre o destino das córneas dela. A família da idosa registrou o caso na Polícia Civil (PCDF) e pede explicações ao hospital e à Secretaria de Saúde.
Além da dúvida sobre os órgãos, a família também denuncia negligência na demora no atendimento.