Nesta quarta-feira (5), o governo Lula fez alerta sobre seca na Amazônia e Pantanal. Marina Silva anunciou acordo com os governo do Norte e Centro-Oeste para prevenir e controlar incêndios nos 2 biomas.
Segundo a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, o governo monitora a possibilidade de estiagem tão grave quanto as chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.
“O que estamos vendo em chuva no Rio Grande do Sul e os efeitos dessas chuvas, vamos ver em estiagem na Amazônia e no Pantanal. E o que vamos ter como consequências, de desmoronamento, perda de lavouras, associadas às chuvas, vamos ter o fenômeno terrível que são os incêndios e queimadas. Não é por acaso que nós temos trabalhado incessantemente”, disse.
O anúncio do pacto entre governos foi feito durante a cerimônia pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, realizada no Palácio do Planalto.
Acordos assinados:
- reserva de vida silvestre do Sauim-de-Coleira (AM);
- monumento natural das cavernas de São Desidério (BA);
- prevenção e controle de incêndios com governadores do Pantanal e da Amazônia;
- programa nacional de conservação e uso sustentável dos manguezais;
- estratégia nacional da bioeconomia;
- lei de Gestão de Florestas Públicas;
- comitê interministerial sobre mudança do clima;
- programa cidades verdes resilientes;
- COP30 ;
Seca na Amazônia
O período de seca da Amazônia vai de maio a setembro de cada ano. Em 2023, a seca que afetou a Amazônia causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada.
Marina destacou a importância de manter o abastecimento de alimentos, medicamentos e combustíveis, especialmente para a populações ribeirinhas.
O pico da vazante dos principais rios da região ocorre entre os meses de outubro e novembro.