O Colégio Militar Dom Pedro II, também conhecido como Colégio Militar dos Bombeiros proibiu que alunos do mesmo sexo dançassem juntos na festa junina da instituição.
Além disso, no bilhete de aviso sobre o evento o colégio ainda solicitou casais de mesmo sexo fizessem apresentações solo no dia da festa.
Repercussão
A decisão do CMDPII gerou uma repercussão negativa e acusações de descriminação por proibir a dança de casais do mesmo sexo. Segundo apurações do Correio Brasiliense, o colégio emitiu uma nota negando qualquer teor discriminatório em sua decisão.
Na nota, o colégio ainda justificou a decisão dizendo que a quantidade de casais para a quadrilha não é suficiente. Segundo o colégio “o número de alunos homens foi inferior ao número de alunas mulheres na respectiva série”.
Deputado do DF critica
Diante da repercussão, o deputado distrital João Félix, que também é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF (CLDF) considerou a regra do colégio como uma afronta.
Ademais, Félix usou o seu X, antigo Twitter, para se manifestar contra a decisão e disse que a Comissão vai trabalhar “para que estudantes possam aproveitar as festas juninas com liberdade e respeito.”
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Outras polêmicas
Fato é que o comunicado proibindo a dança entre casais de mesmo sexo gerou uma repercussão negativa para o CMDPII. Entretanto, esta não é a única polêmica da semana envolvendo a instituição.
Ainda nesta terça-feira (4), o colégio lançou o edital para a inscrição de novos alunos. Porém, o que era para ser um atrativo para novos estudantes, se tornou uma dor de cabeça. Diante disso, a escola limitou as vagas para alunos deficientes.
Conforme a justificativa, o CMDPII afirma que a restrição tem o intuito de garantir o “melhor atendimento a todos os alunos matriculados.”