A União Africana (UA), organização que reúne 55 países do continente, disse nesta segunda-feira, 28, que está preocupada com a situação de africanos que tentam escapar da Ucrânia por conta da guerra.

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A organização disse que está “preocupada” com a forma potencialmente “racista” como os africanos estão sendo tratados.

De acordo com a BBC, muitos africanos estão relatando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito. Eles relatam inclusive casos que são impedidos de embarcar em ônibus e trens que têm saído das cidades ucranianas com os civis.

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“Relatos de que africanos são selecionados para tratamento dissimilar inaceitável são chocantemente racistas e uma violação da lei internacional”, diz o comunicado.

O documento foi assinado por Macky Sall, presidente da entidade, também presidente do Senegal, e por Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana e ex-primeiro ministro do Chade.

“Os presidentes pedem que todos os países respeitem a lei internacional e demonstrem a mesma empatia e apoio para todos aqueles que fogem da guerra, independentemente da sua raça”, diz.

A Presidência da Nigéria também se posicionou em sua conta no Twitter.

“Seja por evidências em vídeo, relatos de fontes primárias e de pessoas em contato com funcionários da diplomacia nigeriana, há infelizes relatos de policiais e oficiais de segurança ucranianos que se recusam a permitir que nigerianos embarquem em ônibus e trens em direção à fronteira Ucrânia-Polônia.”

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