Nesta quarta-feira (5), o setor executivo da União Europeia (UE) em Bruxelas informou que novas sanções contra a Rússia foram aprovadas por causa da guerra contra a Ucrânia.

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O estímulo para a decisão se deu devido as ameaças nucleares da Rússia, pela mobilização militar para a guerra de sete meses na Ucrânia, além do anúncio de Moscou sobre anexação de partes de sua vizinha – uma ex-república soviética que agora quer ficar do lado do Ocidente.

As medidas incluem mais restrições de produtos siderúrgicos e tecnológicos no comércio com a Rússia e um teto de preço do petróleo para entregas de petróleo russo por via marítima a terceiros países, por meio de seguradoras europeias destinadas a alinhar o bloco com os Estados Unidos.

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Além disso, as sanções terão como alvo mais indivíduos no Ministério da Defesa russo, pessoas envolvidas nas votações de anexação no Leste ocupado da Ucrânia e aqueles que participam de ações para contornar as sanções.

“Saúdo o acordo dos Estados-membros sobre o pacote de oito sanções”, disse a chefe do executivo do bloco, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“Nunca aceitaremos os falsos referendos de Putin, nem qualquer tipo de anexação na Ucrânia. Estamos determinados a continuar fazendo o Kremlin pagar.”

Com a exigência de que sanções tenham apoio unânime de todos os 27 membros do bloco, o acordo é mais modesto do que alguns haviam proposto.

“O pacote poderia ter sido muito mais forte”, disse o embaixador da Polônia na UE, Andrzej Sados. “Mas, dado que exigimos unanimidade é importante que tenhamos essa forte resposta aos últimos passos agressivos da Rússia.”