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União paga em julho R$ 703 milhões em dívidas atrasadas dos estados   

R$ 703 milhões em dívidas dos estados foram pagos pela União

Neste ano a União já quitou R$7,61 bilhões em dívidas de estados e municípios - Foto: José Cruz/ Agência Brasil

A União pagou R$ 703 milhões em dívidas atrasadas de seis estados em julho, a informação foi dada nesta segunda-feira (7) pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Os números abrangem dívidas garantidas pela União que não foram horadas pelos estados e constam no Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.

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Dívidas atrasadas pagas:

O governo não precisou saldar nenhuma dívida dos municípios.

Neste ano a União já quitou R$7,61 bilhões em dívidas de estados e municípios.

Desde 2016, R$ 59,31 bilhões foram pagos horando as garantias em operações de crédito, recuperando R$ 5,61 bilhões pela execução das contragarantias (menos de 10%).

Até o momento não foram registradas execuções de contragarantias.

Pagamento da União

A União pode ser garantidora de operações de crédito de estados e municípios se os estados e municípios cumprirem os requisitos estabelecidos pelo Tesouro Nacional.

No geral, as concessões feitas pela União como garantidora têm taxas de juros menores.

Quando o estado ou município não realiza o pagamento das parcelas, o Tesouro Nacional é comunicado pelos credores. Assim a União faz o pagamento da dívida que incidem juros, mora e outros custos operacionais.

Ao mesmo tempo é iniciado pelo Tesouro o processo de recuperação de crédito, que já está previsto contratualmente.

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Esta ação costuma ser feita por meio de bloqueios nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Conforme o G1, alguns estados têm evitado o bloqueio dos recursos na Justiça.

O Tesouro Nacional anunciou que deve propor mudanças no ranking de classificação do órgão dos estados e municípios.

Para realizar a avaliação não só com base na poupança corrente, indicador atual, mas também com base no saldo de caixa livre que precisa ser maior que 7,5% da receita corrente líquida.   

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