O Boletim de rabdomiólise para Doença de Haff registra nesta quarta-feira (4), 103 casos confirmados de urina preta no Amazonas.
As informações constam no último informe epidemiológico divulgado pela Fundação em Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-RCP).
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Dos 129 casos notificados da doença, 26 foram descartados. Entre os infectados estão 55 homens e 48 mulheres.
Os casos confirmados foram em Itacoatiara (67), Manaus (16), Careiro da Várzea (4), Parintins (4), Manacapuru (4), Itapiranga (2), Borba (2), Urucurituba (2), Boa Vista do Ramos (1) e Tabatinga (1).
Não há casos internados compatíveis com a doença, segundo a FVS-RCP.
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Infecção por urina preta
Conforme a FVS-RCP, em caso de suspeita com alimentos, é importante guardar o peixe, suspeito de contaminação, para análise.
“Importante que ao consumir o peixe, possam estar guardando, se possível, o resto desse alimento. Pois juntamente com amostras laboratoriais do paciente, como sangue e urina, e do peixe consumido, é enviado para a instituição de pesquisa. A doença não tem um diagnóstico laboratorial definido, e sim com quadro clínico”, informou a coordenadora estratégica da FVS-RCP, Josielen Amorim.
Doença de Haff
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada “doença de Haff”.
Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
Veja o boletim: