O ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (31), que as vacinas contra Covid-19 serão incluídas no Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024.  

Segundo a Pasta, a imunização deve ser priorizada para crianças de 6 meses a 5 anos de idade, além de grupos que têm o risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos gestantes e pessoas com comorbidades.  

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alegou que todas as vacinas têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e também seguem as orientações tanto da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto da pasta para a aplicação.  

“Além disso, as vacinas passam por um rigoroso processo de estudo de qualidade antes de serem incorporadas ao SUS” .

A divulgação da notícia, feita pela secretária de Vigilância e Ambiente em Saúde, Ethel Maciel, na rede social do ministério, não foi bem recebida pelos seguidores.  

Rozeli Tavares comentou, “se ela vai ser obrigatória, os laboratórios vão se responsabilizar pelos efeitos?”, outro seguidor destacou que a pasta deveria divulgar os testes clínicos dos efeitos colaterais do imunizante.  

@minsaude deveriam divulgar os testes clínicos (se houver) dos efeitos colaterais da Vacina. Existem pessoas que já foram contaminados pelo vírus (cepa antiga e a nova) e não tiveram sintomas e já foram naturalmente imunizados. Exigir que essa pessoa se vacine é uma decisão, no mínimo, irresponsável, levando em consideração os malefícios da vacina (produzida sem teste suficiente)”.  

Em resposta o ministério da Saúde alegou que “as reações a vacina da Covid-19 são raras. As reações ocorrem, em média, em um caso a cada 100 mil doses aplicadas. Se comparado, o risco de complicações pela própria Covid-19 é muito superior ao risco de reações graves pela vacinação. A doença já matou mais de 700 mil pessoas no Brasil desde o início da pandemia. As vacinas Covid-19 são a forma mais segura para proteção contra as formas graves da doença.” 

Segundo a pasta a vacinação é prioridade para o governo Lula e também é a principal medida contra o vírus e as formas graves da doença. As vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Brasil para imunizar a população são: CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.  

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