Nesta segunda-feira (10), inicia a 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, vírus da gripe, em todo o Brasil. 

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente entre 5% e 10% da população mundial é infectada pelo Influenza, e até 650 mil pessoas morrem.

No Brasil, em 2022, foram 10,5 mil internações e 1.430 óbitos associados à doença.

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Chamado de trivalente, e produzido no Instituto Butantan, em São Paulo, o imunizante protege contra as três principais cepas do vírus: Influenza A/H3N2, Influenza A/H1N1 e Influenza B/Victoria.

Para aqueles que recorrerem à dose oferecida na rede privada, há ainda a proteção contra a variante B/Yamagata junto às anteriores.

O objetivo da campanha de vacinação é imunizar ao menos 90% dos 81,8 milhões de brasileiros que fazem parte dos chamados grupos prioritários, formados por aqueles que têm maior risco de desenvolver um quadro grave da doença.

Confira, os grupos prioritários da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe:

  • Idosos com 60 anos e mais;
  • Funcionários da área da saúde;
  • Crianças (6 meses a 5 anos);
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Professores;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Forças armadas;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade;
  • Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

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Os brasileiros que participam do grupo prioritário têm até o dia 31 de maio para buscar um posto de saúde para receber o imunizante. 

O imunizante é aplicado no esquema de dose única, e pode ser administrado na mesma ocasião de outras vacinas, como a da Covid-19. 

Para as crianças a partir de seis meses que vão receber a proteção pela primeira vez, o ministério orienta que seja considerado um esquema de duas doses, com a segunda no intervalo de 30 dias após a primeira.

A proteção é importante para evitar justamente as hospitalizações e óbitos pela gripe em meio ao avanço da disseminação do vírus que ocorre sazonalmente com a chegada do inverno, em junho.