Para pleitear o status sanitário nacional “livre de febre aftosa sem vacinação” em 2023, o Estado do Amazonas vai suspender a vacinação contra febre aftosa em novembro de 2022 nos 49 municípios onde a imunização ainda ocorre.

O anúncio foi realizdo pelo diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo.

A decisão foi tomada por representantes dos Estados do Amazonas, Pará, Roraima e Amapá na reunião da Comissão de Coordenação dos Grupos Gestores (CCGE) do Bloco II do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa , que ocorreu de forma virtual nesta quinta-feira, 7.

Com a suspensão será possível pleitear para essas cidades o status sanitário nacional “livre de febre aftosa sem vacinação” em 2023, e o reconhecimento internacional desse status junto à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) em 2024, antecipando em dois anos o cronograma previsto no Pnefa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As conquistas sanitárias viabilizam a criação de novas agroindústrias de produtos de origem animal, estimulam a realização de eventos agropecuários (feiras agropecuárias, leilões etc.), promovendo a geração de emprego e renda no interior do estado. 

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Para o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, a suspensão da vacinação a partir de 2022 será um importante passo rumo ao status sanitário unificado no Amazonas.

“Estamos buscando antecipar a conquista desse status sanitário unificado no estado, que certamente abrirá muitas oportunidades para o setor agropecuário, como ampliação de mercado, refletindo na geração de empregos no campo e desenvolvimento para o Amazonas”, destacou.

 

Municípios

Atualmente, 13 municípios do sul do Amazonas, que integram o Bloco I do Pnefa, têm o status sanitário “livre de febre aftosa sem vacinação”.

A suspensão da vacina será feita pelo Amazonas em conjunto com Pará, Roraima e Amapá.

A decisão de retirar a vacinação a partir de 2022 atende um pleito do setor produtivo do Amazonas, conforme afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

  

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