Morreu, aos 94 anos, o cardeal italiano Angelo Sodano, número dois no Vaticano nos pontificados de João Paulo II e Bento XVI, na sexta-feira, 27, em Roma.
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O anúncio da morte do cardeal envolvido em várias controvérsias que abalaram a Igreja foi feito neste sábado, 28, pelo Vaticano.
Sodano morreu no hospital Columbus-Gemelli, em Roma, onde estava internado desde 9 de maio após sofrer complicações do coronavírus que contraiu há algumas semanas.
O funeral será realizado na Basílica de São Pedro na terça-feira, 31.
“A morte do cardeal Sodano suscita na minha alma sentimentos de gratidão ao Senhor pelo dom deste estimado homem de Igreja, que viveu com generosidade o seu sacerdócio inicialmente na Diocese de Asti e depois, no restante de sua longa existência, a serviço da Santa Sé”, disse papa Francisco em sua mensagem de pesar.
João Paulo II fez de Sodano o número dois no Vaticano, nomeando-o secretário de Estado em 1991, depois de torná-lo cardeal.
O funcionário acompanhou o papa em cerca de 50 viagens ao exterior.
O cardeal Sodano também esteve envolvido em controvérsias, como suas relações com Pinochet ou de seu alto padrão de vida em Roma.
Ele também teria protegido o fundador dos Legionários de Cristo, o mexicano Marcial Maciel, falecido em 2008 e acusado de abuso contra menores.
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