Matteus Amaral deixou escapar um áudio polêmico de sua mãe, na noite de quinta-feira (13), comentando sobre a suposta “fraude” de cotas. A fala de Luciane Amaral saiu durante um vídeo descontraído do ex-BBB, que não se atentou aos detalhes do registro.
O comentário da matriarca esteve relacionado diretamente à última polêmica envolvendo o gaúcho, onde internautas realizaram uma descoberta a seu respeito. Colocando o nome de Matteus no Google, cibernautas podem chegar a um edital de 2014.
No documento, referente ao processo seletivo de uma universidade sulista, o ex-BBB aparece como aprovado no cursou de Engenharia Agrícola. Entretanto, não foi esse detalhe que chamou a atenção dos curiosos, mas sim uma coluna específica.
Na aba de vagas, Matteus aparece deferido no curso como candidato “preto”. Tudo indica que o gaúcho conquistou sua vaga na instituição por cota racial, cujo intuito é promover a inclusão e reduzir desigualdades históricas e sociais.
Áudio da mãe de Matteus
A descoberta dos internautas caiu nos ouvidos do rapaz e de sua mãe, que avaliou um possível “estrago” que a notícia poderia causar. Em sua avaliação, Luciana acredita que “não vai dar nada”, afinal, se ela se declarou como negra, ela é negra, segundo sua explicação.
Mãe de Matteus falando sobre auto declaração de ração “Já soube que isso aí não dá nada. É só esquecer, isso aí não vai dar nada. Se eu me declarei negra, eu sou negra” pic.twitter.com/97c0Pig7o5
— madonner @geraldopost (@geraldopost) June 14, 2024
Além de Matteus, a mãe também aparece envolvida em uma suposta fraude de cotas, com o nome vinculado a uma matrícula como pessoa preta.
No documento, uma pessoa chamada “Matteus Amaral Vargas” aparece inscrito em Engenharia Agrícola pela autodeclaração como preto. Em outro edital, outra pessoa chamada Luciane da Silveira Amaral aparece na mesma situação.
A publicação de Matteus foi deletada.
Como funciona as cotas para pretos?
As cotas para pretos no Brasil fazem parte das políticas de ação afirmativa que visam promover a inclusão e reduzir desigualdades históricas e sociais. Essas políticas são implementadas em várias áreas, incluindo educação, emprego e concursos públicos.
A autodeclaração racial é um ato de reconhecimento pessoal e subjetivo, mas deve ser compatível com a aparência física e vivência do candidato. Algumas instituições formam comissões de verificação para evitar fraudes no sistema de cotas. Essas comissões analisam a autodeclaração com base em critérios como aparência física, traços fenotípicos e até documentos históricos ou familiares.