Após uma longa viagem, de quase 30h, 25 cães resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul chegaram em Brasília, nesta segunda-feira (20). Além da felicidade de estarem a salvo, as novas famílias foram mais um motivo de alegria.

Quanto aos tutores, os mesmos já haviam efetuado o cadastro prévio para a adoção dos animais, que ganharam novos lares. Ainda nesta segunda-feira, mais 12 filhotes estão previstos de chegarem à base da Força Aérea Brasileira (FAB).

Sequelas

Após dias intensos lutando para sobreviver, ao chegarem na capital muitos dos cães estavam assustados e se negaram nos primeiros momentos à saírem das caixas de transporte. Porém, aos poucos o receio diminuiu e os cães correram para os braços dos novos tutores.

Preenchendo espaços no coração

Uma das tutoras que estavam a espera dos animais, é a professora aposentada Darci Mello, que perdeu sua cadela à pouco tempo. Segundo ela, após a morte de sua companheira ficou com receio de adotar novamente.

“Tive muitos cachorros ao longo da vida. Quando perdi minha última cadela, fiquei com receio de adotar outros animais. Mas vi a foto dele não resisti. Será Moisés”, disse Darci Mello”.

Até o momento, o número de mortes no RS subiu para 157 pessoas e o nível da água segue alto e preocupando a todos os cidadãos.

Janja também adotou?

Entre os cães resgatados que receberam um novo lar, a primeira dama, Janja da Silva também adotou uma cadela. Após a visita ao Centro de Bem-Estar Animal, no município de Canoas, a cadela Esperança encantou a primeira-dama.

Entretanto, a estadia teve um início um pouco complicado em vista da cirurgia que Esperança precisou fazer para corrigir fraturas causadas pelas enchentes. No dia 7 de maio, a cadela passou pela operação e correu tudo conforme o esperado.

Neste domingo (19), Esperança teve a oportunidade de conhecer o Palácio da Alvorada pela primeira vez.

Com informações do Correio Braziliense.