As eleições para o Legislativo realizadas nesse domingo (2), asseguraram algumas renovações para o Senado Federal e para a Câmara.

Das 27 vagas de senador em disputa, 22 serão ocupadas por “novatos” – um total de 88%.

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 Enquanto isso, entre as 513 cadeiras disponíveis para deputados, 226 serão ocupadas por candidatos que não exerciam cargo de deputado na última legislatura.

O percentual coloca o Senado à frente do recorde registrado em 2018, quando a Casa renovou dois terços de sua composição. 

Na ocasião, das 54 cadeiras em disputa, 46 foram ocupadas por novos nomes, representando um total de 85% de renovação.

A partir de 2023, a Casa Alta do Congresso Nacional será composta por 45 senadores considerados independentes. 

Desses, 24 parlamentares estão alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros 12, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Câmara dos Deputado

Na Câmara, o desempenho dos candidatos novatos foi abaixo do registrado em 2018. 

Na oportunidade, o índice de renovação registrado beirou os 47,4%.

Em números proporcionais, tratou-se da maior renovação desde a eleição da Assembleia Constituinte, em 1986.

Tradicionalmente, desde 1994, o percentual de renovação da Câmara figurou abaixo de 40%, conforme indicam dados da Secretaria-Geral da Mesa (SGM). 

Durante 20 anos, de 1994 a 2017, a média do índice foi de 37%, sendo as eleições de 1994, 1998 e 2002 a com pior percentual de novos candidatos eleitos.

Na Câmara, o PL, de, e o PT, de Lula, conseguiram eleger boa parte dos novatos. 

Ou seja, dos candidatos que não exerciam o mandato de deputado na última legislatura.

O União Brasil, um dos representantes do chamado Centrão, completa a lista.

Com o desempenho do PL nas urnas, Bolsonaro larga na frente e contará com o apoio de, pelo menos, 187 deputados na próxima legislatura. 

Lula, por sua vez, conseguiu construir uma base de apoio que contempla 122 parlamentares. 

Os outros 204 eleitos são independentes.