Nesta quarta-feira (2), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, quer mais autonomia para a instituição.
Ele defende mais liberdade para o banco elaborar o próprio orçamento e realizar concursos.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Foi dada autarquia em 2021 amparo legal para que os diretores e o seu presidente atuem sem interferência política nas decisões operacionais, até mesmo na determinação da taxa básica de Juros (Selic).
“Vejo a dificuldade que é ter autonomia operacional, sem ter autonomia administrativa e financeira”, disse Campos Neto.
A declaração do presidente do BC foi dada durante a sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao economista e ex-deputado federal Roberto de Oliveira Campos, avô de Campos Neto.
A briga entre ele e o governo federal é a discordância sobre a taxa básica de juros, que desde agosto de 2022 está em 13,75% ao ano.
RELACIONADAS
+ Plenário do Senado aprova novos diretores do Banco Central
+ Senado: Presidente do Banco Central fala sobre alta taxa de juros
+ Pacheco cobra redução de juros do presidente do BC em Londres
Após o fechamento dos mercados nesta quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve divulgar o novo patamar.