Um vídeo captado por câmeras de segurança de uma academia foi o fator decisivo para que um homem de 33 anos fosse condenado a 19 meses de prisão por ter esmagado o crânio de um colega com um peso de 20 quilos. As informações são do site NT News.

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O ocorrido aconteceu em outubro de 2020 em Darwin, na Austrália. A exibição do vídeo apresentado pelo advogado de acusação, revela que o homem se lançou propositalmente sob a vítima, que estava deitada em um equipamento.

No registro, é possível ver Shane William Ryan pegar o peso e se aproximar da vítima. Quando está perto, ele finge tropeçar e se lança em direção ao homem, que está deitado em um banco enquanto levanta pesos, em um exercício direcionado aos braços e bíceps. Shane tropeça em algo invisível, o que foi entendido pela acusação como uma encenação, e direciona o peso no rosto da vítima.

Em seguida, ela cai no chão e levanta com a mão no rosto. Shane se levanta e manca, como se tivesse fraturado o tornozelo. Ele deixa o homem sozinho e aparece nas imagens poucos segundos depois, com o celular no ouvido. Shane acionou o socorro médico e informou ter sido um acidente.

A vítima fraturou o crânio, teve um corte na sobrancelha, uma inchaço no rosto e, de acordo com o advogado de acusação, vários ‘efeitos psicológicos significativos e contínuos’. O juiz que julgou o caso afirmou que os atos vistos foram “muito perigosos”, mas que não viu indicação de “premeditação ou preparação significativa” para o crime.

Apesar disso, o juiz John Burns afirmou que a ação de Shane foi intencional. Depois, o próprio réu confessou que queria agredir a vítima. Shane não poderá ser liberado por bom comportamento até que cumpra pelo menos 10 meses de prisão.

Burns disse que a falta de motivo impede que a corte avalie se o homem terá comportamentos violentos outra vez e lamenta que Shane não foi totalmente sincero no tribunal.

“A falta de um motivo óbvio para você ter se envolvido neste crime é preocupante. Quando há um motivo óbvio para uma ofensa, muitas vezes é possível avaliar a probabilidade de o ofensor reincidir. Isso simplesmente não é possível em circunstâncias em que não há motivo óbvio e você optou por não esclarecer essa questão”, observou o juiz.

Veja o vídeo:

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