“Não me passe essa bomba”, disse uma atendente da Riachuelo a uma criança no Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo a versão da responsável pelo menino.

Na ocasião, a mãe da criança tinha solicitado atendimento preferencial por conta da condição do menor de idade.

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Com a demanda, uma das atendentes deu a respota atravessada à mãe, que reagiu com um desabafo.

“Meu filho, no atendimento, não é bomba. Não gostei e eu exijo respeito com os autistas, com as pessoas com deficiência, porque eu sou mãe e ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência e eu não aceito, porque já é difícil uma luta de uma mãe que vem com uma criança para o shopping provar uma roupa”, disse.

O caso aconteceu em uma unidade da loja de departamento da Riachuelo em um shopping de Feira de Santana (BA).

De acordo com a Lei Federal 14.626/23, o atendimento prioritário é um direito das pessoas diagnosticadas com TEA.

A movimentação, registrada pela mãe, foi compartilhada na internet e teve grande repercussão nesta sexta-feira (17).

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Pronunciamento da Riachuelo

Após o episódio envolvendo o nome da loja, a Riachuelo emitiu uma nota pedindo desculpas pelo ocorrido.

“Nós da Riachuelo lamentamos o ocorrido em nossa loja em Feira de Santana e pedimos desculpas. O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo”, comunica.

De acordo com a nota, fica subentendido que a funcionária em questão não compõe mais a equipe do estabelecimento.

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