A Polícia Federal do Amazonas realizou, na noite desta quarta-feira, 15, uma entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as investigações relacionadas ao desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian.

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De acordo com o Superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, Amarildo, um dos suspeitos que está preso, contou que Bruno e Dom foram assassinados.

Ele confessou que teve participação no crime e disse que o jornalista e o indigenista foram mortos a tiros.

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“Amarildo resolveu confessar a prática criminosa. Durante a confissão, perante delegados da polícia federal, polícia civil e da força tarefa que montamos, ele narra com detalhes o crime realizado e aponta o local onde havia enterrado os copos. Ele se comprometeu hoje a apontar o local que teria enterrado as vítimas, para que a gente pudesse confirmar a existência desses corpos”, explica Fontes.

O Superintendente fala ainda que as equipes de busca localizaram “remanescentes humanos”, no local indicado pelo suspeito.

“Há remanentes humanos no local, ainda estamos realizando as escavações no local. Lá não temos contato telefônico, por ser um local de difícil acesso”.

Alexandre Fontes esclarece que os remanentes humanos encontrados serão encaminhados a Brasília, onde será realizada a identificação. Ele afirma ainda que mais prisões devem ocorrer.

Bruno e Dom desapareceram em 5 de outubro no Vale do Javari, no Amazonas.

Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos” estão presos temporariamente.

Veja o vídeo:

 

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