A prisão do coach de emagrecimento, Hatus Silveira e ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, nesta sexta-feira (7), gerou tumulto de pessoas e imprensa no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus.

Na ocasião outro funcionário do salão de beleza, identificado como Sávio também foi detido e os familiares dele, estiverem na delegacia. Eles foram presos após mandado de prisão na Operação Mandrágora encabeçada pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP. O delegado alega inconsistência nos depoimentos.

“Em relação ao Bruno e o Hatus durante a análise do depoimento deles em confronto com o que foi coletado nos aparelhos telefônicos, que já estavam em posse da polícia, em análise preliminar de quebra de sigilos de dados telemáticos a gente conseguiu identificar algumas inconsistências, que levaram à uma suspeita, e por isso representamos pela prisão preventiva e temporária deles.”, disse o delegado.

De acordo com as investigações, foi constatado que Bruno esteve com Djidja pouco antes da morte dela, conforme depoimento de Cleusimar Cardoso, mãe da vítima. Ele também esteve envolvido no abandono do carro da ex-Sinhazinha, como mostram as imagens exclusivas do Grupo Norte de Comunicação.

Já a prisão de Hatus Silveira foi confirmada após prestar depoimento na última terça-feira (4). Mesmo que ele afirmando que não participava da suposta seita, mas havia sido convidado, a investigação encontrou provas de que o coach também era envolvido.

Novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento. O Portal Norte segue acompanhando esse caso que tem chamado atenção da mídia nacional e até internacional.

O que aconteceu com Djidja Cardoso?

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, atuou como Sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins entre 2016 e 2020.

No dia 28 de maio, Djidja foi encontrada morta por familiares, aos 32 anos. Após a morte, surgiram denúncias envolvendo tráfico de drogas, formação de quadrilha e estupro de vulneráveis.

Em resposta, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) lançou a Operação Mandrágora para investigar o caso. Parte da investigação se concentrou na suposta seita “Pai, Mãe, Vida”, que teria sido liderada pela família de Djidja. A PC-AM informou que a investigação estava em andamento desde abril.

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi presa em 30 de maio, com drogas encontradas até em suas partes íntimas. Ademar Cardoso, irmão de Djidja, e três funcionários dos salões de beleza da família também foram detidos.

Em 31 de maio, o Tribunal de Justiça do Amazonas manteve as prisões dos membros da família Cardoso e dos funcionários, com exceção de Claudiele Santos.

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