O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma) emitiu alerta na última terça-feira, 9, sobre as condições de navegabilidade nos rios do Estado com o início da temporada de vazante.

De acordo com o site do Porto de Manaus, o nível do rio nesta quinta-feira, 10, é de 27,90 metros.

O nível do rio no início de semana é de 28,03 cm, 1,44 m a menos que na mesma data do mês anterior, com uma redução diária de 5 centímetros, em média.

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No interior, o Boletim de Monitoramento Hidrometerologico da Amazônia Ocidental emitido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no último dia 5, indica que nas bacias dos rios Negro, Solimões, Purus, Madeira e Amazonas, a descida das águas também segue acelerada, principalmente no Madeira, com níveis considerados baixos para este período do ano.

Segundo o Sindarma, o principal problema na temporada da vazante é o aumento dos riscos de embarcações encalhar em bancos de areia, pedras e troncos de árvores que surgem com maior frequência nestes meses.

“No verão amazônico o perigo é redobrado e orientamos os transportadores para manter os treinamentos de sua tripulação, a manutenção e o perfeito funcionamento de seus equipamentos de monitoramento, ambos indispensáveis para a segurança e a continuidade das operações”, destacou o vice-presidente do sindicato, Madson Nóbrega.

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Canais e legislação

Durante a vazante, o tempo das viagens chega a dobrar em alguns trechos como Manaus-Porto Velho, por conta da necessidade de navegar em canais nos rios.

“Quando o rio está em seu volume normal ou cheio, as embarcações podem passar em linha reta com uma velocidade maior. Com os canais mais fundos que surgem durante a seca, o percurso é feito em zigue-zague, o que exige uma perícia maior dos capitães e amplia o tempo da viagem”, ressaltou Nóbrega.

Além das dificuldades naturais, durante a temporada de vazante os grandes comboios transportadores de cargas e combustíveis não podem navegar a noite, por conta da legislação dos órgãos do setor aquaviário para evitar ocorrências e acidentes.  

Veja a entrevista na Rádio Mais Brasil News:

 

 

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