Taís Araújo aproveitou as férias em família para explorar o Amazonas e nadar com botos, uma espécie de “golfinho de água doce”. A atriz está em contato com a floresta Amazônica e, principalmente, com a cultura dos habitantes de cada região.

Em suas redes sociais, nesta última terça-feira (23), a artista compartilhou seu arquivo pessoal com os seus seguidores, com detalhes da viagem. Taís Araújo, ao lado de Lázaro Ramos e filhos, descreve a experiência positivamente.

Na publicação, a atriz revelou que aproveitou as férias escolares das crianças para arrumar as malas rumo à Amazônia. Além disso, encontrou uma oportunidade para “criar memórias” e proporcionar “passeios educativos” aos filhos.

Em seu texto, revela que a experiência também tem lhe agregado valor educativo e, especialmente, um olhar da Amazônia de “dentro”. Taís Araújo declarou: “Todos os dias aprendemos algo e desautomatizamos esse nosso olhar de satélite sobre a região”.

Taís Araújo viraliza ao nadar com botos

A atriz estava imersa no Rio Negro quando “botos-cor-de rosa” começaram a surgir durante um passeio turístico. No registro, Taís não escondeu a admiração e exclama: “Tem boto à beça! Vieram ver quem é que tá mergulhando no rio deles. Coisa mais linda!“

A espécie é comum na bacia amazônica e chama a atenção por sua pele viscosa, cujo tom varia entre um rosa vibrante e cinza. A coloração rosada é mais presente nos machos, que tem comprimento entre 2,5 metros e peso entre 180 kg.

O animal, apesar de “sociável”, prefere viver em pequenos grupos nos rios, lagos e áreas inundadas da bacia. No folclore amazônico, o boto-cor-de-rosa aparece como uma personalidade encantada, que se transforma em homem e seduz mulheres.

Qual é a lenda do boto?

A lenda do boto é uma das histórias mais conhecidas do folclore amazônico. Segundo o conto, o boto possui a habilidade mágica de se transformar em um homem bonito e sedutor durante as noites de festa, especialmente no mês de junho.

Bem-vestido, o chapéu é uma peça importante porque esconde a abertura na cabeça, espaço que permite sua respiração, uma característica que o difere dos humanos. Após conquistar o coração de uma moça virgem, ele a leva às margens do rio.

Ao amanhecer, o boto retorna ao rio e se transforma novamente em animal, desaparecendo nas águas. A mulher seduzida pode ser deixada grávida, e as crianças concebidas dessa união são muitas vezes chamadas de “filhos do boto”.

Confira moradora do Pará que viralizou ao relatar experiência com ‘boto encantado’.

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