Grandes ondas arrastaram veículos e objetos na praia do Cardoso, em Santa Catarina, no último sábado (11). O evento ficou conhecido como um tsunami meteorológico.
Apesar do susto e perdas materiais, ninguém ficou ferido.
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O fenômeno não era esperado por sistemas de meteorologia.
De acordo com a Defesa Civil, não havia sequer previsão de mar agitado, nem de alagamentos costeiros na região neste fim de semana.
Porém, a passagem de uma linha de instabilidade pelo litoral sul do Estado provocou o fenômeno, conhecido por ser de “difícil previsão” e baixo índice de ocorrência.
O que é o tsunami meteorológico e qual a diferença para o tsunami comum?
Os tsunamis são geralmente causados por uma grande perturbação no fundo do mar.
Na maioria dos casos, são provocados por terremotos oceânicos, quando as placas tectônicas se movem e causam um grande deslocamento de água, dando origem a uma série de ondas gigantes.
Já no caso do tsunami meteorológico, ou meteotsunami, a causa do deslocamento de água é superficial, ou seja, é provocado por alterações incomuns na atmosfera, especialmente quando há tempestade e ventos muito fortes.
De acordo com a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), os ventos da tempestade geram uma onda que se move em direção à costa e é amplificada quando há uma plataforma continental rasa, com uma entrada, baía ou outra característica costeira que propicie o aumento do volume de água rapidamente.
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