Um mês antes da trágica morte de Djidja Cardoso, policiais estiveram na residência da ex-sinhazinha do Garantido para resgatar a empresária. No entanto, a ação não alcançou êxito.

No dia 24 de abril, parentes registraram um Boletim de Ocorrência (BO). Eles alegam que Djidja estaria sendo mantida em cárcere privado.

Um vídeo mostra o momento em que um policial entra residência da família Cardoso. Durante a gravação ocorre uma discussão entre os familiares e o policial, após ele perguntar onde estava o quarto de Djidja para efetuar o resgate.

A filmagem também revela que os policiais se dirigiram a uma porta trancada em um dos cômodos da casa, supostamente o quarto de Djidja. No entanto, ela teria recusado a sair do local.

Segundo informações de um parente da ex-sinhazinha, foi criado um grupo de WhatsApp chamado “Salvamento da Djidja”.

Djidja Cardoso faleceu aos 32 anos em 28 de maio. A principal suspeita da polícia é de que ela tenha sofrido uma overdose de cetamina, uma substância anestésica conhecida por causar alucinações e dependência.

Caso Djidja

Dilemar Cardoso Carlos da Silva era conhecida como Djidja Cardoso, tinha 32 anos e foi sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins entre 2016 e 2020.

Na manhã do dia 28 de maio, a família encontrou Djidja morta em seu quarto.

Após a morte dela e denúncias, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou a Operação Mandrágora para investigar a seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada pela família da Sinhazinha.

Em entrevista na sexta, a PC-AM afirmou que a investigação já ocorria desde abril.

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi encontrada com drogas, inclusive nas partes íntimas, no momento da prisão, na quinta-feira (30).

Além dela, estão presos o filho Ademar Cardoso, funcionários da rede de salões de beleza da família, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, o coach Hatus Silveira, e o empresário José Máximo.