Um vídeo publicado na rede social Tik Tok viralizou ao simular como a implosão do submarino que levava cinco pessoas para visitar os destroços do Titanic pode ter acontecido.
Na legenda, o autor do vídeo diz que “Isso é o que acontece com um submarino se ele sofrer uma catastrófica falha e afundar abaixo de sua profundidade máxima”.
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O vídeo, de acordo com a postagem, está desacelerado, já que o fenômeno ocorre em milésimo de segundo.
Confira o vídeo:
Implosão
A justificativa para o fenômeno foi a “catastrófica perda de pressão interna na cabine”, declarou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Para contextualizar o que aconteceu com o Titan, uma implosão é um tipo de fenômeno de choque causado pela diferença das pressões externa e interna de um compartimento.
Ao tentar encontrar um equilíbrio entre essa diferença, o submarino acaba comprimido.
Um amigo de uma das cinco pessoas que estavam no submarino, disse a imprensa francesa que temeu o pior quando o contato foi perdido.
“Infelizmente, pensei logo em uma implosão” , disse o mergulhador aposentado Christian Pétron, “Obviamente, ao menor problema com o caso, sua implosão é imediata”.
A investigação sobre o que aconteceu com o Titan está em andamento ao redor do Titanic, onde foram encontrados destroços do submersível.
No caso de uma explosão, os destroços são lançados para longe. Em contrapartida, em uma implosão, as forças fazem com que o material colapse em direção ao seu centro.
Segundo estudiosos, uma implosão segue a mesma lógica da demolição de prédios, com a água como meio para que ele ocorra.
“Quando um submarino não funciona bem e afunda a profundidades cada vez maiores, o aumento da pressão da água em função da rofundidade da água exerce uma pressão hidrostática correspondente mais alta no casco externo do submarino”, descreve pesquisas.
Dessa forma, a fenômeno acontece de maneira abrupta, em questão de milissegundos, e o casco do submarino é instantaneamente esmagado.
Profundidade da implosão
Mesmo sem saber a profundidade exata que ocorreu a implosão, é possível saber que os destroços do Titanic estão a quase 4 km abaixo do mar.
Nessa altitude, a pressão pode ser centenas de vezes maior que a da superfície.
David Lochridge, ex-diretor de operações marítimas da OceanGate, argumentou em 2018 que o método para garantir a solidez do casco era inadequado.
Ele disse, ainda, que poderia “sujeitar passageiros a perigo extremo potencial em um submersível experimental.”
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