Os delegados Charles Araújo, Marla de Miranda e Marília Campelo, titular e adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) foram afastados dos cargos nesta quinta-feira, 21. A saída ocorreu horas depois da equipe conseguir prorrogação por mais de 30 dias da prisão do casal envolvido no caso do sargento morto Lucas Guimarães. 

Os donos da rede de supermercado, Joabson Gomes e Jordana Freire, são suspeitos de encomendar a morte do Sargento do Exército, Lucas Guimarães, que ocorreu em uma cafeteria no dia 1º de setembro, na Zona Centro-Sul de Manaus.

Por meio do nota, a Polícia Civil do Amazonas informou que as mudanças são administrativas e fazem parte da rotina da instituição. 

Sobre o afastamento dos delegados, a delegada-geral da Polícia Civil do Amazonas, Emília Ferraz Carvalho, diz que a mudança “é uma questão de oxigenação e tentativa de otimizar procedimentos na delegacia”.

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Para o representante do Sindicato dos Funcionarios da Policia Civil Do Estado do Amazonas (Sinpol), a notícia do afastamento dos delegados foi recebida com estranheza. 

“A gente não sabe a fundo o que realmente aconteceu, o que tem por trás de tudo isso, mas causa uma estranheza na categoria e na sociedade como um todo”, disse Ordilei Araújo.

Os delegados afastados estão entre os nomes que mais questionaram o baixo efetivo da Polícia Civil.

Veja mais informações na reportagen de Alex Costa, da TV Norte Amazonas. 

Caso Lucas

O empresário e militar Lucas Ramon, de 29 anos, foi assassinado com disparos de arma de fogo na região da cabeça na noite do dia 1º de setembro. O crime foi em uma cafeteria localizada na avenida Ayrão, próximo ao Boulevard Álvaro Maia, bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus.

Segundo a polícia, a vítima era 3º sargento do Exército Brasileiro e estava na cafeteria, de propriedade dele, quando um homem, não identificado, entrou no estabelecimento se passando por cliente, perguntou pelo nome de Lucas, e em seguida puxou uma arma disparando contra a vítima.

Lucas ainda chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Júlia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.  

Após os disparos, o assassino, que deixou sua moto ligada antes da execução, fugiu do local sem ser identificado.

Segundo informações da polícia, o empresário morto é genro do proprietário de um hospital particular de Manaus e estaria esperando o nascimento do 2º filho.

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